Planejamento financeiro empresarial com Sistema ERP

Postado por equipe tryideas, 25-07-2022 - 09:46

Planejamento financeiro empresarial com Sistema ERP

O planejamento financeiro é o melhor antídoto para que sua empresa fique longe da triste estatística de nosso país: uma em cada quatro empresas não consegue completar 2 anos de existência. E isso surge devido a vários fatores, sobretudo a má organização financeira, tema deste conteúdo. Por sorte, boa parte dos problemas envolvendo o fluxo de receitas é solucionado por sistemas ERP. Não sabe do que se trata e quer entender o potencial dessa tecnologia? Continue lendo!

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O que é um sistema ERP?

 

A sigla ERP vem do inglês, sendo uma de suas traduções “Planejamento de Recursos Empresariais ”. E ele faz exatamente o que seu nome indica: permite aos gestores e administradores total controle sobre os números do negócio.

Como ele consegue fazer isso? A palavra-chave é “integração”. Um sistema ERP inteligente conecta todos os setores da empresa em um único lugar. Dessa forma, relatórios sobre o estado da empresa estão na palma da mão dos gestores, sendo atualizados em tempo real.

Posto isso, vamos entender como o planejamento financeiro é feito, para depois conectarmos as informações.

 

Como fazer um planejamento financeiro?

 

Existe um roteiro seguro para se fazer um planejamento financeiro realmente impactante. Em resumo, ele requer os seguintes elementos:

 

1. Tome consciência de suas finanças

Saber a situação atual de sua empresa, em todos os âmbitos, permite melhores reflexões acerca de seu futuro. 

Ter consciência, nesse contexto, diz respeito a analisar em profundidade a saúde do negócio, com todas as suas nuances. E para que isso aconteça, ter informações confiáveis e de fácil acesso é fundamental.

Só que, na prática, isso é bastante complicado de ser atingido, ainda mais quando a empresa não faz uso de ferramentas inteligentes.

 

2. Tenha objetivos

Aonde você quer chegar com sua empresa? Ou melhor dizendo, até onde você imagina que consegue ir?

Existe uma separação gigantesca entre o que podemos imaginar e aquilo que podemos fazer na prática. Entender essa diferença e manobrar nas adversidades é o caminho certo para o sucesso.

Quanto aos objetivos, opte pelos “reais”; estruture-os de modo que, ao se completar diversos objetivos menores, se atinja um objetivo maior. 

Isso alivia a tensão e abre caminho para ótimos resultados.

 

3. Controle o fluxo de caixa

Se você pretende expandir seu negócio, é preciso que as condições estejam favoráveis para isso. 

Mas como saber o momento certo? Resposta curta: através do fluxo de caixa — mais precisamente pelo projetado.

O fluxo de caixa informa a quantidade de recursos que a empresa possui. Desse modo, é ele quem dita se o momento é propício para uma expansão, dado que são necessários investimentos extras.

É por isso que anotar todas as entradas e saídas do negócio é fundamental.

 

4. Planeje cenários diferentes

Nas decisões críticas, não podemos nos dar ao luxo de confiar demais no resultado favorável. 

E se toda a estratégia não vingar, como os gestores farão para manter a saúde financeira do negócio?

Além disso, mesmo se nenhum grande investimento estiver no horizonte, colocar no papel as opções da empresa em períodos difíceis nunca é uma má ideia. Isso permite mitigar perdas e aumentar os lucros, na maioria dos casos.

 

5. Faça previsões orçamentárias

Fazer uma previsão orçamentária é bastante difícil, levando-se em conta todas as possibilidades.

Os modelos básicos de previsão usam o histórico da empresa e suas contas a pagar e a receber. Mas isso nem sempre reflete a realidade: o dinheiro esperado para entrar nem sempre chega, sem contar nos gastos imprevistos — que sempre aparecem.

Mesmo com esse ponto negativo, ainda vale a pena investir em previsões orçamentárias, pois é uma das melhores ferramentas disponíveis para os negócios.

 

Onde um sistema ERP pode ajudar?

 

Já falamos sobre o sistema ERP e sua principal função: integrar todos os dados da empresa. Mas essa explicação não esclarece todas as ferramentas que esses sistemas trazem para a empresa, nem sua aplicabilidade no planejamento financeiro.

Foi para isso que colocamos esta seção!

 

Emissão de relatórios

Boa parte do valor entregue pelos ERPs está em seus relatórios.

De fácil legibilidade, essas ferramentas são capazes de resumir as operações da empresa em gráficos simples e diretos. Isso agiliza a tomada de decisão, permitindo aproveitar oportunidades ou diminuir perdas.

 

Controle de compras e vendas

Como todas as entradas de informação estão unificadas, tudo é registrado no ERP.

Assim, ao fazer bom uso dessa tecnologia, os gestores sabem exatamente cada pequeno detalhe do negócio, inclusive as compras e vendas que são realizadas — em tempo real.

Esses dados têm grande valor para o planejamento financeiro, ajudando a elaborar previsões realistas.

 

Controle de contas bancárias

É comum haver diversas contas bancárias para uma mesma empresa. E isso pode virar um caos, se elas não forem devidamente geridas.

Com um ERP, as informações das contas ficam unidas, permitindo um ótimo controle das movimentações financeiras.

 

Formação de preços

A formação de preços é um dos pontos centrais na hora de criar um planejamento financeiro — e a importância aumenta quando falamos em expansão.

Afinal, existem diversos fatores que influenciam nos custos do negócio, e esquecer algum deles na hora da precificação pode facilmente significar entrar no vermelho.

Com um ERP, o sistema leva em conta todas as variáveis que a empresa está exposta. Além disso, remove o fator humano, uma das maiores fontes de erro na hora de calcular cenários cheios de variáveis.

O resultado são preços calibrados, que satisfazem tanto o cliente quanto a empresa.

 

Controle de estoque

Por fim, o estoque é uma mina de ouro, quando nos referimos à informação. A razão disso são os dados estatísticos, que muitas vezes entregam padrões de consumo valiosos para os gestores.

Além disso, é pelo controle de estoque que a empresa consegue ter lucros. Se ele for grande demais, o negócio perde dinheiro, dado que o lucro não foi concretizado e existem custos para manter o estoque.

Se for muito pequeno, pode limitar os ganhos da empresa — cenário equiparável ao de estoque grande demais.

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